No dia 17 de fevereiro de 2022, decorreu a quarta sessão de trabalho, do presente ano letivo,  da “Comunidade de Prática de Professores do 1.º Ciclo”.

Esta sessão trouxe até este grupo convidados muito especiais, para debatermos as Novas Aprendizagens Essenciais de Matemática (NAEM): Célia Mestre, que apresentou e debateu connosco as alterações que serão introduzidas a partir do próximo ano letivo e Rui Espadeiro e Paulo Correia, que nos mostraram a relação das Aprendizagens essenciais com o Pensamento computacional. Num primeiro momento da sessão, a professora Célia Mestre apresentou as principais alterações que serão introduzidas nas escolas portuguesas no próximo ano letivo, salientando a importância do enquadramento e das 22 recomendações elaboradas pelo Grupo de Trabalho das NAEM. Célia Mestre, que integra o grupo de trabalho responsável pela elaboração do documento, desde a primeira hora, guiou-nos por uma breve visita do geral para o particular, ou seja, partindo dos princípios, objetivos, conhecimentos e capacidade, não esquecendo as atitudes, até concluir nas especificidades das alterações para o 1.º ciclo do ensino básico. Seguiu-se um momento de debate onde focamos várias preocupações, nas quais destacamos: as questões relacionadas com a verticalidade das NAEM e a necessidade de olharmos desde já para este documento e o adaptarmos às realidades das nossas turmas, para que a passagem seja coerente e lógica.

Num segundo momento, os professores Rui Espadeiro e Paulo Correia falaram sobre o Pensamento Computacional no Currículo de matemática no ensino básico, dando primeiramente a sua noção, salientando que é um pensamento que deve ser trabalhado por todos. O pensamento computacional deve estar presente na nossa educação de uma forma transversal, tendo também em atenção as competências preconizadas para o séc. XXI. O novo documento para as aprendizagens da matemática refere as capacidades matemáticas e os conhecimentos matemáticos e  salienta o papel central do aluno e a importância de um ensino mais diversificado, em que é permitido à criança explorar/praticar os vários conceitos. Foram apresentadas algumas ferramentas educacionais e linguagens de programação, como por exemplo, os robôs e o Scratch, jogos variados , assim como atividades de computação sem computadores e algumas aplicações informáticas, que permitem trabalhar algumas das práticas dos pensamentos computacionais.

Houve tempo para se iniciar uma discussão e conversa informal, que caracteriza tão bem a nossa Comunidade, proporcionando momentos de reflexão e de levantamento de dúvidas face a tudo o que se passou na sessão.

Terminamos a sessão, com o entusiasmo e vontade de incluir todos os conceitos discutidos na planificação de atividades para aplicarmos nas nossas salas de aulas.

Aida Graça e Ana Ré